quinta-feira, 14 de março de 2013

GRANDES DEPOIMENTOS- CLÁUDIA BOECHAT

Nino Bellieny

O BBA-Blog Braços Abertos, começa hoje uma série de grandes depoimentos, com as principais personagens de um fato, contando elas mesmas, as suas extraordinárias histórias.
E assim que Cláudia Boechat fala com muito carinho de um sonho chamado Centrinho/CACI.

Leia na íntegra o depoimento dela à jornalista Jaqueline Pelizzon:





A BREVE LONGA HISTÓRIA DE UM PROJETO-SONHO
Cláudia Boechat


O CACI é Clínica escola da Faculdade Redentor. Este nome, CACI, na verdade, é um nome fantasia para uma empresa que a princípio não tem finalidade jurídica (A Clínica Escola da Faculdade Redentor). Ela começou as atividades junto com a Faculdade (2002) para quando os alunos fossem para campo de estágio, já tivessem pacientes.
O atendimento na Clínica começou com os cursos de fonoaudiologia e nutrição, que eram os dois cursos da época e depois isso foi crescendo, a Clínica-Escola Redentor, foi recebendo outros cursos. E em um determinado momento, nós tivemos a oportunidade de trabalhar com uma empresa, a Vida e Saber, que tinha convênio SUS para fonoaudiologia e psicologia. Então, na verdade existem duas empresas ali, a Clínica-Escola Redentor, que não tem personalidade jurídica e a Vida & Saber. Isso tudo é o CACI!
A Vida & Saber existe por conta do credenciamento do SUS. Apesar de na Faculdade Redentor, não termos o curso de psicologia, os atendimentos foram credenciados para grupo e por isso, desde o início, temos psicólogos vinculados ao CACI, que atendem grupos de psicologia. E tudo isso foi crescendo, tivemos algumas crianças atendidas individualmente (apesar de o credenciamento ser para grupo no SUS) por ter algum problema que a impedia ser atendida em grupo.
E a fono atendeu uma grande demanda de pacientes que sempre tivemos, a fonoaudiologia sempre teve um movimento muito grande. A principal característica do CACI é fazer o atendimento tanto de SUS, como particular ou outros convênios que temos, com a mesma qualidade. Não existe diferença. A sala de espera é a mesma e o tempo do atendimento é o mesmo. Assim, naturalmente o CACI foi tendo algumas vocações por conta das patologias que iam aparecendo.
O Centrinho surgiu por uma questão pessoal. Além do Daniel, meu filho, que é autista, a gente já tinha duas crianças autistas no CACI. A mediadora que atendia o Daniel na época, a fonoaudióloga Bruna, passou a se envolver mais com o autismo e na mesma época recebemos um rapaz autista na Faculdade, e a Bruna também foi mediadora. A partir disso começaram os estudos sobre o autismo. Há dois anos atrás eu conheci a Patrícia Piacentini (Especialista em desenvolvimento infantil e Terapeuta DIR (Desenvolvimento Diferenças Individuais), em um curso em Campos. Ela avaliou o Dani e traçou algumas estratégias de atendimento para ele, ai começamos a fazer um trabalho com profissionais para atendê-lo. Depois disso ela veio em Itaperuna e já ministrou dois cursos e agora, vem com uma frequência de 2 em 2 meses. A primeira vez que ela veio a Itaperuna, ela sugeriu que trouxéssemos a melhor profissional de autismo do estado do Rio, que hoje é a Helena Gueiros (especialista de interação sensorial e atendimento autista).
Este ano aconteceu o terceiro Summer Camp (semelhante a uma colônia de férias só para autistas). Este evento acontece em Recife e é direcionado à crianças do Brasil inteiro e a profissionais que vão em busca de treinamento. E lá, foram Bruna, a fonoaudióloga, a Aline, fisioterapeuta, além da Anadine, estagiária mediadora de uma de nossas crianças e a Ana Clara, mediadora do Daniel, meu filho. Elas participaram, fizeram o treinamento e quando voltaram avaliamos a proposta da abertura do Centrinho. Hoje, o Centrinho já está funcionando, com instalações adequadas e já trouxemos a Patrícia para fazer uma avaliação de como está a implementação do Centrinho. A Helena assumiu a orientação semanal e o Centrinho funciona às segundas, quartas e sextas-feiras.
Além disso, o CACI tem outras atividades como fisioterapia, esporte, psicologia, nutrição, enfermagem e fonoaudiologia.
O CACI surgiu assim, para atender os estágios dos cursos oferecidos pela Faculdade Redentor. Então, o CACI, na verdade é a Clinica-Escola da Redentor, que não tem personalidade jurídica e a Vida e Saber, por conta dos convênios. Hoje é uma Clínica referência na para a região. É um sonho construído à cada dia, com muito carinho, por todos nós.

Cláudia e Daniel
Ft- Ninobellieny


AS EQUIPES DO CENTRINHO


Clécia Cristina- fonoaudióloga; Bruna Pellegrine- fonoaudióloga; Aline Mota- fisioterapeuta; Maria Cecília- psicóloga.
Ft- Jaq Pelizzon



Maria Cecília Armond- psicóloga; Érika Siqueira- psicóloga;Bruna Pellegrine- fonoaudióloga; Renata Nunes- fonoaudióloga; Clécia Cristina- fonoaudióloga; Renata Nunes- fonoaudióloga; Alice Ribeiro- assistente social; Aline mota- fisioterapeuta; Raul Luis- fisioterapeuta, Rosilane Jardim- gerente administrativo.

Ft- Jaq Pelizzon