quarta-feira, 20 de março de 2013

COMUNICADORES DA REDENTOR VISITAM AGÊNCIA DE SUCESSO

NINO BELLIENY

O Departamento de Comunicação da Faculdade Redentor conta com uma equipe jovem e criativa, acostumada a uma produção constante no atendimento aos diversos setores das duas unidades redentorianas: Itaperuna e Campos. Nesta Quarta-Feira chuvosa e fria, estiveram em Campos dos Goytacazes numa visita à uma das mais conceituadas agências de publicidade da região, A Squad Comunicação Integrada. Foram recepcionados por Joelma Alves, Gestora de Projetos e por Alan Rene, Diretor de Criação. Durante 3 horas os integrantes da Comunica Redentor mergulharam integralmente nos conceitos e criações da Squad, voltando para casa, motivadíssimos. Maria Mimessi, Gustavo Goulart e Aline Taliuly fizeram parte deste primeiro contato, retornando amanhã, Quinta-Feira, Mimessi, com  participação de  Jefferson França e Matheus. Uma tarde magnífica para os Redentorianos, que saíram encantados com a maneira como foram recebidos, a organização, o ambiente, a criatividade e o alto conceito da Squad.
 Joelma, Aline, Maria e Gustavo

 Aline, Maria, Alan, Gustavo e Joelma, na sala de reuniões.
 O banheiro, com o simpático nome...

 A sala das tempestades mentais, onde a criatividade é o centro do poder


 Os cronogramas



 Trabalhos de sucesso da Squad


GRANDES DEPOIMENTOS- SANDRO REIS


O Prof. Sandro Reis é Mestre em Tecnologia de Alimentos, 
Especialista em Gestão do Agronegócio,
Proprietário da EXTRAIR - Óleos Naturais
Gerente Industrial da CAVIL  e 
Professor Mestre das Engenharias - FacRedentor. Aqui ele nos conta, na Série Grandes Depoimentos, parte da história  de sua vida. Muito interessante, logo depois destas imagens.








ACREDITAR É TÁO IMPORTANTE QUANTO SONHAR
Prof. Sandro Reis

Tudo começou quando decidi levar a serio os estudos, isso aconteceu no ano de 1994,  prestes a  me formar em técnico agropecuário. Sem perspectivas e com a única opção de trabalhar na propriedade rural do meu pai, resolvi  encarar os estudos, partindo rumo a  Belo Horizonte para  um cursinho pré-vestibular e tentar ingressar em uma Faculdade de Agronomia. Como único filho que não tinha estudado fora e sempre em uma escola pública, ainda era uma dúvida para meus pais, que ainda não acreditavam que eu poderia ter sucesso.
Desde então, quis mostrar minha persistência e meu valor, e o resultado veio. Dos cinco vestibulares prestados, passei em quatro, sendo um de uma faculdade particular e os outros quatro, de faculdades federais, dentre elas, a Universidade Federal de Viçosa, que foi a minha primeira e única opção de interesse.
Em Viçosa, em 1995, iniciei meus estudos em agronomia e  fui um aluno, não de grandes notas, mas, aplicado e que, mostrava serviço nos estágios que participava a partir do segundo semestre de graduação. Já em 2000, estava me formando e me preparando para começar um programa de treinamento em propriedades leiteiras dos Estados Unidos da América, através da Universidade da Florida, onde permaneci por um ano.
Retornando ao Brasil em 2002, iniciei minhas atividades como professor, tendo meu primeiro emprego como tal, no mesmo colégio agrícola onde estudei, gerido pela Universidade Federal Fluminense, onde, também, tive a oportunidade de cursar o mestrado em Tecnologia de Alimentos.
Alternando minhas atividades entre ministrar aulas e dar consultoria a produtores rurais e empresários, tive a oportunidade de cursar outras duas especializações: Gestão do Agronegócio (UFES) e Produção de Ruminantes (UFLA). Nesta mesma época iniciei meus trabalhos na Cooperativa de Laticínios CAVIL de Bom Jesus, onde comecei no Departamento de Campo e ainda hoje trabalho como Gerente Geral, sendo responsável por 100 funcionários e pela gestão do leite de 600 produtores da região do Vale do Itabapoana.
Em 2007, depois de ter participado de um congresso sobre óleos e decidido montar uma fábrica do gênero, busquei na internet informações sobre a cultura do maracujá e acabei descobrindo a existência do Projeto "Arranjo Produtivo Local do Maracujá" - APL Maracujá, na região norte do Estado do Rio de Janeiro e seu coordenador, o pesquisador Sérgio Cenci, da EMBRAPA (que mantinha colaboração com Eder Dutra de Resende, professor da UENF), o qual tinham praticamente a mesma idéia que eu: aproveitar resíduos de indústrias de sucos para a fabricação de óleos vegetais. Assim surgiu uma idéia inovadora e um casamento perfeito entre Empresa Privada e Instituição Pública.
Com o apoio de uma equipe Multidisciplinar da EMBRAPA, passei dois anos estudando o assunto — da montagem do projeto até a inauguração da empresa. A FAPERJ (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do RJ) fomentou R$ 250 mil em três projetos, sendo o restante do capital necessário para o funcionamento da indústria, investido por mim. Hoje a empresa compra sementes (resíduos) de fábricas de suco e de polpa situadas no Rio de Janeiro e Espírito Santo. Estas sementes,  limpas e desidratadas por um processo inédito desenvolvido pela EXTRAIR e estes parceiros, podem ser estocadas por até um ano, sem nenhum problema. Assim, quando utilizadas no processo de extração, resultam em um óleo extra virgem de baixa acidez (menos de 1%), com maior "vida de prateleira" e de qualidade superior  inexistente até então, no mercado, além de contribuir para o rendimento e a redução do custo de produção. Só para se ter uma idéia, a Natura , empresa líder no ramo de cosméticos naturais no Brasil, não possui um método de limpeza de sementes como o da EXTRAIR, produzindo assim, um óleo de pior qualidade, com acidez em torno de 5%.
Por ter desenvolvido este sistema de limpeza de sementes inovador, a EXTRAIR, juntamente com seus parceiros, foi agraciada com 2 Prêmios de renome nacional (Prêmio Nacional de Engenharia e Prêmio Sesi de Qualidade do Trabalho) e 1 Prêmio de renome internacional (Prêmio Peter Muranyi), além de ficar entre os 264 projetos, dos 981 inscritos no Prêmio Nacional de Inovação (CNI, FINEP).
Este óleo produzido na EXTRAIR, resultante do processo de extração destas sementes limpas, é utilizado como matéria-prima pelas indústrias de cosméticos, podendo ser incorporado a cremes, hidratantes, sabonetes e xampus. Atualmente o óleo da EXTRAIR, é comercializado para indústrias de cosméticos do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e até do Pará. Além disso, a empresa também já iniciou suas atividades de exportação, disponibilizando seu óleo de semente de maracujá para uma rede de hospitais dos Estados Unidos, onde é utilizado como fitoterápico no tratamento de escaras, pé diabético, queimaduras, feridas e  outras enfermidades.
Em 2011, tive o prazer de ser convidado pelo então Coordenador o Curso de Engenharia de Produção da Faculdade Redentor, André Raeli, para ministrar aulas de sustentabilidade Sócio-ambiental e Planejamento de Instalações, o que me assustou face ao desafio, mas, como sou movido por isto, resolvi aceitar. Hoje também ministro aulas de Engenharia Ambiental e Projeto Final, além de ter lançado o primeiro curso a distância de atualização da Faculdade Redentor de Itaperuna em Boas Práticas de Fabricação. Já estamos na quarta turma, tendo o prazer de formar profissionais de indústrias de alimentos de várias partes do Brasil. Agora, mais um curso está para ser lançado, o de Elaboração de Projetos para a Captação de Recursos não Reembolsáveis (FAPERJ), onde passarei toda a minha experiência para empresários que tenham interesse em tentar conseguir recursos a fundo perdido. Assim como acreditei num sonho e transformei a minha vida, todo aquele que sonhar e acreditar, também conseguirá, se preparando através do estudo e da força de vontade.

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Através destes links, saiba mais sobre o projeto vitorioso da EXTRAIR